
Ninguém vai negar que a relação entre os dois Ricardos, um governador e outro presidente da Assembleia, nunca foi de grandes afinidades.
Enquanto muito deputado tira proveito dessa eventual falta de harmonia, a Paraíba perde.
Independentemente de analisar as causas do relativo distanciamento entre ambos, fica claro pra todo mundo que analisa o binômio Executivo/Legislativo a necessidade do primeiro gesto de parte que mais se beneficia com a paz entre os poderes, o governador.
Pois bem. Ao publicar no Diário Oficial a desapropriação de um terreno de dez hectares no Altiplano, área nobre, espaçosa, para que o presidente da Assembleia, Ricardo Marcelo, marque o tento histórico, construindo o novo prédio da Casa Epitácio Pessoa, o governador formaliza o levantamento da bandeira branca.
Está mais do que claro, mesmo que a oposição envenene a cabeça de Ricardo Marcelo, que não é, apesar disso, menino bobo pra “emprenhar pelos ouvidos”, que o governador quer construir o diálogo com chefe do Legislativo Estadual.
Não pra ter Ricardo Marcelo como mais um deputado de sua bancada, mas pra tê-lo como personagem dos projetos e dos eventuais avanços da Paraíba.
Como terreno, Ricardo Marcelo se prepara para se entrar definitivamente na história da política paraibana, dando há uma Casa secular uma nova sede, do tamanho que os deputados, os funcionários, os jornalistas e, especialmente, o povo da Paraíba precisam.
Sem titubear, Ricardo Marcelo hoje já comemorou a doação do terreno. Falou em sensibilidade do governador. Palavras que nunca havia proferido em relação ao chefe do Executivo.
Serão, pra desespero dea lguns e lucratividade da Paraíba, sinais dos novos tempos?
Luís Tôrres
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