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23/12/2012

RC avalia executivo e afirma: “Os que se opõem é que precisam mudar”

RC avalia executivo e afirma: “Os que se opõem é que precisam mudar”

Muitas vezes rotulado de intolerante e até mesmo de ditador, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), nesta retal final de mais um ano de mandato, mostrou que não vai e nem pensa em mudar de postura. Em entrevista, o socialista disse que, ao mesmo tempo em que ouve ‘conselhos’ alertando que ele (Ricardo) precisa mudar, também escutaincentivos destacando que quem tem que mudar são os que se opõem a essa nova forma de governar.

“Escuto muito as pessoas dizendo que eu preciso mudar, mas aqueles outros que se opõem é que precisam mudar. Hoje eu escuto muito isso ‘olhe Ricardo aqueles outros que se opõem, aqueles outros que tem postura ultrapassada, aqueles outros que acham que governar é simplesmente fazer um balcão de negócios, esses sim é que precisam mudar’”, pontuou.

Avesso a ‘jeitinhos’ ou até mesmo a ‘arrumadinhos’ que possam beneficiar fulano ou sicrano, Ricardo destaca que a sociedade está alerta e está mudando. “O povo é muito mais do que 20 ou 30 pessoas que se reúnem em uma mesa de restaurante pra poder achar que são donos da verdade e falam em nome do povo”, alfinetou.

Para o governador, existe uma mudança que tem passado pelos poderes executivos e a sociedade está atenta.

“A sociedade está mudando, não se iluda, porque há 20 anos ninguém precisava dar explicações a ninguém, simplesmente ia lá e dava uma canetada, hoje não, hoje temos que praticar um ato e prestar explicações porque a sociedade cobra”, disse.

LEGISLATIVO RESISTE

Segundo o governador, essas mudanças de paradigma ainda enfrentam muita resistência por parte dos poderes legislativos.

“Nos poderes legislativos isso não é regra geral, mas você tem uma reação a esses avanços é por isso que muitas vezes vemos posturas reprováveis como esta praticada recentemente pela Assembleia Legislativa da Paraíba que mudou o Regimento Interno do parlamento”, exemplificou.

O governador acredita que esses poderes legislativos não estão conseguindo conviver bem com esse ‘choque’, porque estavam acostumados com a política do clientelismo, do jeitinho, do atendimento a coisas pessoais.

“Ninguém pode ultrapassar seus limites e no meu ver a Assembleia ultrapassou”, disse.
 

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