Ontem quatro mulheres foram presas suspeitas de participação em um esquema de compra de votos na cidade de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. A ação foi realizada pela Polícia Federal (PF) e as suspeitas foram entregues à Justiça Eleitoral, mas foram liberadas por falta de provas. De acordo com 68º Cartório Eleitoral, as suspeitas faziam uma falsa pesquisa eleitoral sobre a pretensão de voto para prefeito da cidade. Ao responder às perguntas, as mulheres faziam propostas em dinheiro para que as pessoas votassem em um candidato específico. A pesquisa não tinha registro no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e todo o material utilizado foi apreendido. Elas foram levadas para a delegacia da Polícia Civil e em seguida liberadas, mas podem ser indiciadas, segundo a Polícia Civil.
A Justiça Eleitoral precisa ficar atenta, pois tal fato não se resume apenas a Cajazeiras, pois aqui mesmo na capital um grupo de servidores comissionados está sendo obrigados a trabalhar para determinada candidatura, inclusive participando de caminhadas nos finais de semana, portando bandeiras e outros adereços.
Mais recentemente equipes de comissionados estão sendo enviados para os bairros e são obrigados a se passarem por pesquisadores e assim sentir como tal candidatura se encontra naquele bairro. Realizado tal trabalho e percebendo que a perfomance daquela candidatura não está bem em determinado bairro, outra equipe é enviada para lá oferecendo mil vantagens para assim melhorar o quadro naquela comunidade.
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